Valorizar o Essencial: A Importância de Apreciar o que Realmente Importa na Vida

Geralmente são as coisas que temos por garantidas que mais desvalorizamos.

Aquelas que nos são absolutamente essenciais e vitais para a nossa existência mas que, por aparentemente tão banais e seguras, não apreciamos de uma forma mais consciente, regular, grata e inteira.

Perdemos muito tempo com o acessório. Damos demasiada prioridade a encaixar obrigações, cumprimentos e deveres. Vamos deixando para trás o que achamos que está sempre lá e não vamos perder. E, quando damos conta, não soubemos alimentar o que era mais importante. E as perdas acontecem, sim. Por vezes, de forma irreversível.

A amizade, o amor, o cuidado, a atenção ao outro, o afecto, a lealdade a certos valores, a presença.

O som da água, a brisa do vento, o cheiro da terra, a silhueta de uma montanha, as formas que as nuvens desenham, o tronco robusto e imponente de um árvore.

Com tanto ruído, aceleramento, entretenimento e distracção com o acessório, é cada vez mais um luxo saber apreciar o que nos enraíza verdadeiramente.

Eu diria até que é um acto e um sentir derivado de uma inteligência emocional que escasseia e que precisamos imenso de trabalhar.

As pessoas mais saudáveis, mais inteligentes e mais resilientes neste mundo são e serão, a meu ver, as que sabem isto. E as que fazem, activamente e com intenção consistente, por não esquecer.

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